domingo, setembro 12, 2004

Vinho

A primeira vez a gente nunca esquece


Eu não bebo álcool. Na verdade sequer bebo refrigerante hoje em dia (sete anos de abstinência em bebidas gaseificadas). Por motivos que já comentei aqui, resolvi que esse ano seria diferente. Jurei até mesmo tomar um porre para saber como é. Bem, ontem cumpri uma enésima parte da minha promessa: bebi minha primeira taça de vinho.

O sabor não foi uma surpresa. A mesma coisa amarga que havia provado quando bebi apenas um golinho quando criança. Não sei como alguém pode gostar daquilo. De qualquer jeito, o ato suscitou reflexões.

Eu já abordei como estou determinado a ser mais feliz esse ano. Agora reparo que de julho para cá as coisas tomaram um ritmo tão intenso. Algumas coisas foram boas, outras não. Da mesma forma, alguém deve estar lendo isso e pensando "cacete, minha vida tá uma bosta cara!", o vinho é ruim para uns e bom para outros.

Tudo na vida tem seu tempo. Se as coisas estão ruins agora, elas vão melhorar. Tudo dá certo no final e se ainda não deu certo, é porquê ainda não acabou.

Dê um tempo. O vinha acaba ficando doce.

Por ora é só.