domingo, março 02, 2008

Vou de táxi

Angélica Ways


Saí da PUC 22h45 na quinta passada. O problema é que o último ônibus para minha casa sai do Méier às 22h30. Quando estava chegando na rua, vi o 476 passando e pintou aquela dúvida: o último que saiu mais cedo ou o penúltimo que saiu mais tarde? E aí, eu fui vendo o ônibus sair enquanto o sinal não fechava.

Fechou. Eu dei um pique como não dou há muito tempo para pegar o ônibus parado em um sinal. Estava a uns 50 metros de distância. Corri, corri, corri e...O sinal abriu. Merda. Cacete. Corri pra caralho e nada. Enquanto isso, Madonna nem respira e continua cantando no meu ouvido. Eu também vou remember disso, Madonna...

De repente, não mais que de repente, um táxi pára do meu lado e diz algo. Tiro o fone e digo que não quero pegar, mas o motorista replica: "tu não vai pagar não. Chega aí, tu deu uma corrida maneira!" eu entro, agradeço ao motorista que corre, mais ou menos, um quilômetro até chegar na frente do ônibus. Estou salvo. "Obrigado, irmão".

Este post é dedicado ao taxista desconhecido. Você sabe.