Celulose teimosa

Quem me conhece sabe que sou teimoso pra burro. Porém, tenho uma vantagem sobre a maioria dos teimosos: eu sei que sou teimoso. O primeiro passo para superar um defeito é reconhecê-lo. Então estou mais a frente do que os outros.

É essa mesma teimosia, com um ou outro argumento, que me faz crer que o papel não vai acabar. Por mais que eu publique tiras online ainda sou doido para colocar algo escrito por mim no papel (meus desenhos caberiam em papel higiênico, mas minhas idéias merecem um destino mais nobre). O mesmo com os blogueiros desse mundão afora, com exceções, claro.

O que vem por aí será, provavelmente, um uso mais racional do papel. Para ser impresso tem que ser algo que valha a pena guardar. Além de ambientalmente mais responsável, será/é o grande desafio dos jornais impressos. As revistas semanais já têm meio passo adiante.