quinta-feira, setembro 02, 2004

Otelo & o ciúme

Otelo e o ciúme


Texto do imortal dramaturgo William Shakespeare, Otelo é a história do mouro glorificado que cai em ruínas ao ouvir as intrigas do ardiloso Iago. Tomado pela dúvida se sua esposa Desdêmona o traiu ou não, Otelo a mata para escapar da humilhação de ter sua honra traída. A pior coisa da história é saber que todo mundo tem um Otelo em si. A gente pode até não saber, mas qualquer Iago pode gerar dúvidas onde havia certeza. A maior fraqueza de Otelo é sua pureza em não supôr que Iago poderia estar mentindo ou sua falta de confiança em quem ama. Você escolhe.

Uma coisa que me marca foi que o próprio Orson Welles afirmou que o Otelo era um dos personagens mais puros que havia e que todo mundo tinha um Otelo em si. Hoje em dia, acho que tb temos um Iago.

A solução? Bom, cada caso é um caso. Acho que onde há amor, não pode haver a desconfiança doentia que Otelo tinha. Em suma, problema a ser resolvido por cada casal.

Na imagem, Orson Welles, no que talvez seja a melhor adaptação cinematográfica do texto teatral.

PS:Eu tô me recuperando bem. Mas, cansei de ficar falando da minha vida pessoal. Qualquer coisa, liguem ou mandem e-mail.