Sim e Não
Sim e Não
A coisa mais nojenta do referendo a respeito de armas é a gente obter a confirmação mais descarada do tipo de gente que somos e do tipo de país que temos. Vale tudo na guerra para conseguir o voto para o lado que cada um presume ser o mais certo. Cada um faz o possível e impossível para obter a vitória para o seu lado.
E atenção "formadores de opinião": os fins não justificam os meios. A campanha do Sim mostra números incoerentes entre si (como é que a mesma campanha consegue errar o número de mortes entre 15 e 20 milhões? Uma margem de erros de cinco milhões é absurda demais). O pessoal do sim consegue a proeza de incluir dados moralmente reprováveis em suas pesquisas, como definições vagas para vingança, que incluiriam a rixa entre traficantes...Tsc.
Em contrapartida, o pessoal do Não põe uma animaçãozinha tosca (voltada para o público jovem, os mais temerosos de mudanças que sejam "para sempre" e quem, provavelmente, definirá os rumos dessa eleição) e pretensiosamente didática e em uma campanha publicitária de alto nível. Vale tudo. Inclusive espalhar e-mails falsos e usar a indústria nacional como justificativa para a continuidade da venda de armas. Enquanto o pessoal do "Sim" dormiu no ponto da campanha - acreditando excessivamente em ídolos globais que diziam não sem trazer informações no mesmo nível que seu adversário.
A dúvida, como já postaram por aí, é pq a mania não pega? Pq não fazem um referendo sobre o salário do poder executivo? Pq não um referendo sobre a punição para o Marco Valério? E pq não diabos um referendo sobre a perda de direitos políticos de toda a corja, digo classe política que nos governa?
Enfim, os fins não justificam os meios. A imprensa não cumpre seu papel - e se afasta dele - ao defender descaradamente o desarmamento, como o Jornal O Globo tem feito (e vai se esperar mais o quê dele?) e o Não não cumpre seu papel ao defender o direito ao porte de arma, sem defender a necessidade de uma fiscalização maior para quem obter o porte dela.
E para terminar: como o João Ubaldo disse, eu voto não. E voto não, pq sou sim.
E esse voto pode ser ambíguo e incoerente como este post, mas ao menos eu não estou mentindo.
E atenção "formadores de opinião": os fins não justificam os meios. A campanha do Sim mostra números incoerentes entre si (como é que a mesma campanha consegue errar o número de mortes entre 15 e 20 milhões? Uma margem de erros de cinco milhões é absurda demais). O pessoal do sim consegue a proeza de incluir dados moralmente reprováveis em suas pesquisas, como definições vagas para vingança, que incluiriam a rixa entre traficantes...Tsc.
Em contrapartida, o pessoal do Não põe uma animaçãozinha tosca (voltada para o público jovem, os mais temerosos de mudanças que sejam "para sempre" e quem, provavelmente, definirá os rumos dessa eleição) e pretensiosamente didática e em uma campanha publicitária de alto nível. Vale tudo. Inclusive espalhar e-mails falsos e usar a indústria nacional como justificativa para a continuidade da venda de armas. Enquanto o pessoal do "Sim" dormiu no ponto da campanha - acreditando excessivamente em ídolos globais que diziam não sem trazer informações no mesmo nível que seu adversário.
A dúvida, como já postaram por aí, é pq a mania não pega? Pq não fazem um referendo sobre o salário do poder executivo? Pq não um referendo sobre a punição para o Marco Valério? E pq não diabos um referendo sobre a perda de direitos políticos de toda a corja, digo classe política que nos governa?
Enfim, os fins não justificam os meios. A imprensa não cumpre seu papel - e se afasta dele - ao defender descaradamente o desarmamento, como o Jornal O Globo tem feito (e vai se esperar mais o quê dele?) e o Não não cumpre seu papel ao defender o direito ao porte de arma, sem defender a necessidade de uma fiscalização maior para quem obter o porte dela.
E para terminar: como o João Ubaldo disse, eu voto não. E voto não, pq sou sim.
E esse voto pode ser ambíguo e incoerente como este post, mas ao menos eu não estou mentindo.