segunda-feira, maio 30, 2005

Ah esses leitores...

Tiago, li sua crítica a respeito de Star Wars Ep. 3, fiquei impressionado com a sua "inteligência", de uma vez só você criticou George Lucas, John Williams, os atores e etc.

Já que você é tão inteligente, porque não vai filmar uma saga melhor do que Star Wars? (ah, um fã legítimo não chama a saga de "Guerra nas estrelas").

Você não passa de um moleque com sério problemas de auto-estima que para se afirmar tenta passar um ar de superioridade.

Por favor, nos poupe de suas crises adolescentes.
Matheus | 05.30.05 - 10:25 am | #



Ai,ai,ai...Eu posso com isso? E quem diabos disse para essa criatura que eu sou um fã (legítimo ou paraguaio) de Guerra nas Estrelas (que aliás, na minha época era "Guerra" e não "wars" mesmo).

Fala sério. Daqui a pouco alguma pseudo-inquisição Sith vai tentar me convencer que o Jar Jar Binks é legal...

PS:Adolescente eu? Pelo menos um elogio :-p

sexta-feira, maio 20, 2005

Buuu

Caso verídico

PARA VOCÊ QUE ACREDITA EM HISTÓRIAS DE OUTRO MUNDO, LEIA ESTA COM BASTANTE ATENÇÃO!!!!


Numa noite escura e de temporal, estava uma escultural loira de nome
Paty na beira de uma estrada secundária mal iluminada pedindo carona. Nenhum carro passava, e a tempestade estava tão furiosa que ela não conseguia ver dois palmos à frente do nariz!

Subitamente, Paty viu um carro aproximar-se dela e parar.

Radiante, saltou de imediato para dentro do carro, fechando a porta, e
se deparou com o fato de não haver ninguém no local do motorista!!! O carro reiniciou então a marcha, lentamente,e Paty olha para a estrada e vê uma curva aproximar-se, estando o carro a dirigir-se para ela perigosamente.

Aterrorizada, e ainda mal refeita do choque de se encontrar num carro fantasma, começa a rezar fervorosamente para que a sua vida seja poupada.

E é nesse instante, quando a curva se encontra a apenas uns escassos metros do carro, que uma mão surge da janela do carro e move o volante.

Paralisada de terror e medo, continua a observar as constantes
aparições da mão, antes de cada curva do caminho. Até que, reunindo as escassas forças que ainda possuía, salta do carro se ralando toda e sai em disparada desesperada para a cidade mais próxima.

Cansada, encharcada e em estado de choque, entra num café onde emborca de imediato dois drinques: um Martini e Bloody Mary, relatando debilmente o que lhe havia acontecido, perante o olhar estarrecido dos outros clientes.

Logo depois dois homens entram no mesmo café, absolutamente encharcados,exclamando então um para o outro:

"Olha lá, a loira retardada que entrou no nosso carro quando nos estávamos empurrando!"

Sem comentários...


* Recebi por e-mail.

terça-feira, maio 17, 2005

Na cabeça...

Sweet Dreams (Are Made of These)
Annie Lennox


Sweet dreams are made of this
Who am I to disagree?
I travel the world
And the seven seas
Everybody's looking for something.

Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused.


Sweet dreams are made of this
Who am I to disagree?
I travel the world
And the seven seas
Everybody's looking for something.

Hold your head up - Keep your head up - Movin' on
Hold your head up - Movin' on - Keep your head up - Movin' on
Hold your head up - Movin' on - Keep your head up - Movin' on
Hold your head up - Movin' on - Keep your head up.

Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused.

Hold your head up - Keep your head up - Movin' on
Hold your head up - Movin' on - Keep your head up - Movin' on
Hold your head up - Movin' on - Keep your head up - Movin' on
Hold your head up - Movin' on - Keep your head up.

Sweet dreams are made of this... (4x and fade)

Assim

Como sempre, aberto a interpretações

domingo, maio 15, 2005

Drummond é deus

O medo



Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.

Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor
Este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.

Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno
De nós, de vós; e de tudo.
Estou com medo da honra.

Assim nos criam burgueses.
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?

Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas

do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.

Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.

E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.

O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.

Tenhamos maior pavor.
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.

Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes...
Fiéis herdeiros do medo,

eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.


Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, maio 03, 2005

:-(

Respondi hj um e-mail pra uma amiga falando sobre as gracinhas que o acaso anda deixando comigo. Aí visito o Omelete e o que descubro?

Lúcia Machado de Almeida acaba de morrer. Lúcia foi autora de livros da série coleção Vaga-lume, sem a qual estudantes como eu jamais teriam chance de descobrir o prazer de ler. Ainda lembro como adorava os exemplares que alugava na biblioteca do CAP-UERJ.

Falando a meu respeito, O Escaravelho do Diabo, escrito por Lúcia, foi um dos livros mais importantes que já li. Depois dele tomei gosto de vez pela leitura.

Agora lendo esse post, o anterior torna-se quase profético. Embora estivesse pensando sobre outra coisa completamente diferente.

Para saber mais clique aqui

2 anos atrás...

Image hosted by Photobucket.com
Meu aniversário em 2003, da esquerda para direita: Bernardo Cury, Felipe Gomes, Thales Martins, eu e Bia


Fico impressionado como as coisas mudam. Dois anos atrás e tantas coisas que eu temia jamais mudarem e tantas outras que estava tão certo que jamais mudariam - e isso me dava segurança - de repente, tudo muda tanto. E a primeira coisa que me passa é e o que fica? Quem será que somos depois de tantas mudanças? Às vezes, acho que ninguém muda definitivamente para outra pessoa. Só nos tornamos mais e mais quem realmente somos. O que rola são pequenas "sonecas" de nós mesmos. Na maior parte do tempo, somos cada vez mais..."nós".

De qualquer jeito, tem coisa que muda e eu ainda não aceito que mude tanto...

One year of love

Words and music by john deacon

Just one year of love
Is better than a lifetime alone
One sentimental moment in your arms
Is like a shooting star right through my heart
It´s always a rainy day without you
I´m a prisoner of love inside you -
I´m falling apart all around you - yeah
My heart cries out to your heart
I´m lonely but you can save me
My hand reaches for to your hand
I´m cold but you light the fire in me
My lips search for your lips
I´m hungry for your touch
There´s so much left unspoken
And all I can do is surrender
To the moment just surrender

And no one ever told me that love would hurt so much
Oooh yes it hurts
And pain is so close to pleasure
And all I can do is surrender to your love
Just surrender to your love
Just one year of love
Is better than a lifetime alone
One sentimental moment in your arms
Is like a shooting star right through my heart
It´s always a rainy day without you
I´m a prisoner of love inside you
I´m falling apart all around you
And all I can do is surrender

domingo, maio 01, 2005

Fimdi

Em 90% dos casos tristeza é uma opção.