quarta-feira, abril 27, 2005

Trabalho de Mitologa I

Nome: Tiago Cordeiro Ferreira
Análise sobre os personagens mitológicos Urano e Cronos
2005.1


Hesíodo cita Urano na Teogonia em ?...Terra primeiro pariu a si mesma Céu constelado, para cercá-la toda ao redor e ser aos deuses venturosos sede irresvalável sempre ...? ao falar da relação do Céu (Urano) com Gèia (Terra) e seus filhos completa ?...Quantos da Terra e do Céu nasceram filhos os mais temíveis, detestava-os o pai dês o começo...? dessa forma já sabemos as duas coisas mais importantes para conhecer a identidade de Urano. Ele foi gerado pela Terra e a ela passou a acompanhar como amante. Contudo, apesar disso, não permitiu que seus filhos fossem gerados, aprisionando-os na Terra.
Já Cronos é mencionado quase junto com Urano quando Hesíodo afirma ?...E após com ótimas armas Cronos de curvo pensar, filho o mais terrível: detestou o florescente pai? pouco sabemos sobre a relação entre pai e filho até então. Mas, quando lemos ?...Quantos da Terra e do Céu nasceram, filhos os mais temíveis, detestava-os o pai dês o começo: tão logo cada um deles nascia a todos ocultava, à luz não os permitindo, na cova da Terra. Alegrava-se na maligna obra o Céu.? Ou seja, descobrimos que Urano não permitia que seus filhos nascessem de fato, aprisionando-os na Terra. Após afirmar que Gèia conclamou os filhos a revoltarem-se contra este ato, mas todos tiveram medo. Porém, Cronos afirmou ?Mãe, isto eu prometo e cumprirei a obra, porque nefando não me importa o nosso pai, pois ele tramou antes obras indignas...? Sendo assim, sabemos que Cronos é um dos filhos aprisionados por Urano, mas que ao contrário dos demais possui coragem para se levantar contra o pai. ?...Da tocaia o filho alcançou com a mão ceifou com ímpeto e lançou-o a esmo longa e dentada. E do pai o pênis esquerda, com a destra pegou a prodigiosa foice para trás...? a relação entre pai e filho é marcado por este rompimento literal (e posterior ao rompimento afetivo) e sabemos que Cronos é o mais novo da segunda geração e aquele que veio para destronar o pai.
Junito Brandão fala dos dois mitos de forma mais didática. Urano é citado logo no primeiro parágrafo quando afirma ?A primeira do Cosmo segue-se o que se poderia chamar estágio intermediário em que Urano (Céu) se une a Geia (Terra)...? Ainda a respeito da união dos dois deuses, Brandão afirma que podemos denominá-la de Hierogamia, ?um casamento sagrado, cujo objetivo precípuo é a fertilidade da mulher, dos animais e da terra...?. Brandão volta ao Céu quando define Cronos: ?...O fato é que Urano, tão logo nasciam os filhos, devolvia-os ao seio materno, temendo ser destronado por um deles...? Ainda a respeito de Urano e de sua investida contra seus filhos, afirma: ?...A castração de Urano põe fim a uma longa e ininterrupta procriação, de resto inútil, uma vez que o pai devolvia os recém-nascidos ao ventre materno...? salientando assim como o próprio Urano impedia o desenvolvimento do mundo. Já a respeito de Cronos, Brandão surpreende a maioria das pessoas ao corrigir o equívoco de que, primordialmente, o deus representasse o tempo (embora admita que simbolicamente a comparação faz sentido, já que Cronos é o deus que devora os filhos que gera). A respeito do pedido de Géia para os filhos se revoltarem contra os pais, completa ?Todos se recusaram, exceto o caçula, Crono, que odiava o pai.? salientando a história contada por Hesíodo.
A partir destes estudos o grau de interpretações e compreensão do mito que podemos buscar é enorme. Diversas releituras já foram feitas em livros e filmes da mitologia grega. Neste encerramento, busco apenas trazer mais uma visão de um mito tão rico.
É importante ressaltar que toda mitologia começa de um ponto em que não há a preocupação de se definir o que veio antes. Mesmo porquê, em termos de formação de universos e de cultura, o ?antes? pode, simplesmente, não existir (já que a realidade sequer seria como conhecemos). Da mesma forma, o ponto de partida é que surge Caos e a partir daí os outros deuses. Deixando isso de lado, Urano, é, em um primeiro momento, o grande deus pai. Aquele que gera os deuses que reinariam sobre o mundo. Porém, satisfeito com sua supremacia, não deseja mudanças. Busca a acomodação, enquanto Géia não pode permitir que suas crias não nasçam, e não mudem o mundo.
Entendemos que tanto Urano quanto Cronos estão intimamente relacionados. O ódio de Cronos é o ódio comum de um filho que não consegue o amor do pai (que prefere que ele não exista) e que através dessa rejeição (que talvez não encontre par em nenhuma ficção) tira do pai seu poder, representado pelo seu pênis e toma seu lugar ao lado da mãe. Além das obviedades freudianas (o filho deseja sempre tomar o lugar do pai) e das teatrais (o mito de Édipo é praticamente uma releitura da história desta Hierogamia) é importante salientar como Urano também é punido por ultrapassar sua importância (assim como diversos mortais em suas tragédias), além disso, Urano não conquista apenas a liberdade, mas o lugar do pai. Deita-se com sua mãe e tem sobre seus filhos o mesmo poder que seu pai possuía. Ao invés de demonstrar grandeza e de ser um pai, passa a ser ainda mais igual à Urano, ao querer impedir o nascimento de seus filhos. Temendo ser vítima do mesmo crime que cometeu. Se Urano não permitia que os filhos nascessem, Cronos que ludibriou este crime, passa a devorá-los, tirando da mãe qualquer hipótese de se relacionar com os filhos. Mais uma vez, um deus extrapõe suas condições divinas e será punido por isto, com Zeus que é um deus que não busca o trono do pai, mas criar um novo reino e uma era mais civilizada.
Tanto Urano quanto Cronos representam a história do filho que repete os pecados do pai, como se houvesse daí uma predisposição genedivina e que eles não podem interromper, apenas perpetuar até que chegue um deus que se encarregará de corrigir estes erros. Cronos é uma espécie de Zeus que não deu certo, ou seja, o novo deus que não trouxe, em sua condição de nova geração, um novo tempo, um novo pensamento. Podemos perceber como é notória a inquietação da juventude e de como sempre são reconhecidos como o ?futuro da humanidade?, Cronos não é o futuro, pois estaciona no presente que lhe é mais confortável. A respeito disso, se insistirmos no ?equívoco pertinente? de que Cronos representa o tempo, a interpretação pode trilhar outras idéias. Urano, o Céu (marcado como o limite da criação e ao mesmo tempo um plano sem limites concebíveis), gera o Tempo. O Céu impede que o Tempo nasça e por ele é maculado, perdendo seu poder infinito. É como se ao nascer, o Tempo tornasse o Firmamento, menos infinito, e também tivesse sua hora de acabar. Ao contrário do Céu, o Tempo não impede que seus filhos nasçam, mas os devora assim que surgem (na verdade, esse momento tão instantâneo poderia ainda ser entendido como, simplesmente, uma vida normal, mas para o tempo ? ?o menos finito dos infinitos? posto que devora a todos ? um instante apenas).
Ainda a respeito de Urano, podemos entender como Géia representa uma força muito mais criadora enquanto a de Cronos é muito mais restritiva (impede que a criação aja). Para que a nova geração surja, Urano precisa ser destruído (não de uma forma literal, mas simbólica, com a perda de sua virilidade) e Cronos o destrói. Posteriormente, o próprio Cronos também será uma força mais restritiva e também deverá ser destruído (agora literalmente, como se caregasse os pecados que seu pai cometeu). Ou seja, percebemos que os dois ícones masculinos, em um primeiro momento, buscam impedir que o ícone feminino (que representa a geradora e criadora) aja, mesmo que sua ação represente sua contigüidade. Ainda assim, é preciso que sejam destruídos para que a criação aja. Como se para cada criação, fosse necessária também, alguma destruição em algum grau.
Se Urano é o Céu, sua condição de força restritiva surge, pois o Céu nasce para servir de morada dos deuses (e, em um primeiro momento, não aceita esta condição tornando Géia a morada dos deuses, mas acaba cumprindo seu papel) e para abraçar Géia (ou quem sabe, impedir que esta se espalhe ou não tenha limites?). E Cronos ? que não é o tempo, primordialmente, mas podemos buscar entendê-lo assim ? é a força restritiva que traz a finitude (talvez, por isso, com sua morte, os deuses que vêm são entendidos como mais imortais do que nunca). Mesmo que não aceitemos Cronos como tempo, podemos compreender sua condição de filho que não busca sua própria condição de portador de uma nova era, mas apenas tomar o lugar do pai. E quando possui essa opção, prefere que as coisas, simplesmente, permaneçam como estão.
Infelizmente, o mundo (ou seria o tempo?) não pára (de acontecer, de criar e de mudar).

Vida

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terça-feira, abril 26, 2005

Réquiem para Renato Russo

Palavras Repetidas
Gabriel o Pensador


A terra ta soterrada de violência,
De guerra, de sofrimento, de desespero.
Agente ta vendo tudo ta vendo agente,
Ta vendo o nosso espelho na nossa frente,
Ta vendo na nossa frente aberração,
Ta vendo ta sobre o visto querendo ou não,
Ta vendo no fim do túnel escuridão (2x).
Ta vendo a nossa morte anunciada,
Ta vendo a nossa vida valendo nada.
To vendo, chovendo sangue no meu jardim,
Ta lindo o sol caindo que nem granada
Ta vindo um carro bomba na contramão. (3x)
Ta vindo um suicida na direção

(REFRÃO)
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã,
Porque se você parar pra pensar, na verdade não há.

-

A bomba ta explodindo na nossa mão,
O medo ta estampado na nossa cara,
O erro ta confirmado ta tudo errado,
O jogo dos setes erros que nunca para,
Sete, oito, nove, dez, cem,
Erros meus erros seus e de Deus também,
Estupidez um erro simplório,
A bola da vez, enterro velório,
Perca total por todos os lados,
Do ponto do ônibus a carro importado.

Teu filho morreu meu filho também,
Morreu assaltando? Morreu assaltado?
Tristeza, saudades por todos os lados,
Tortura covarde humilha e destrói.

Eu vejo um bin laden em cada favela,
Herói da miséria, vilão exemplar,
Tortura covarde por todos os lados,
Tristeza, saudade, humilha e destrói,
As balas invadem a minha janela,
Eu tava dormindo tentando sonhar

REFRÃO)
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã,
Porque se você parar pra pensar, na verdade não há.

-

Sou um grão de areia no olho do furacão,
Em meio a milhões de grãos,
Cada um na sua busca,
Cada busca leva um coração,
Cada um ler de uma forma o mesmo ponto de interrogação,
Nem sempre pode se ter fé,
Quando fungos aparecem debaixo do seu pé.

Acreditando na chance de ser feliz,
Eterna cicatriz,
Eterno aprendiz, das escolhas que fiz,
Sem amor eu nada seria,
Ainda que eu falasse a língua de todas as etnias,
De todas as falantes e facções,
Ainda que eu gritasse os gritos de todas as legiões.

Palavras repetidas, mais quais são as palavras que eu mais quero repetir na vida?
Felicidade, paz.
Felicidade, paz, só.
Nem sempre se pode ter fé,
Mais sempre a fraqueza que se sente
Quer dizer que agente não é forte.




PS:Depois comento essa letras, mas posso dizer que vi um puta contrasenso em relação ao que o renato Russo dizia.

Absurdo

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Quer saber mais? Clique aqui.

segunda-feira, abril 25, 2005

Enough

Ando de saco cheio de gente que reclama da vida, que me pede pra ter paciência ou que é fã do termo "não se sinta assim". Gente que diz que sente uma coisa e faz outra. Na boa, a vida é muito curta pra desperdiçar só com sentimento. Faça o sentimento valer: aja!

E ontem, foi o dia mais difícil do ano.

sábado, abril 23, 2005

Sua boba.

"E nossa história não ficará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver. TEMOS MUITO AINDA POR FAZER. Não olhe pra trás. Apenas começamos. O mundo começa agora. Apenas começamos..."

Renato Russo

quinta-feira, abril 21, 2005

Tsc, o sentimento

Sabe quando o sentimento no seu peito é um "tsc"?

sábado, abril 16, 2005

Stella Awards

O Stella Awards é um prêmio conferido anualmente aos casos mais bizarros de processos judiciais nos Estados Unidos. O prêmio tem este nome em homenagem a Stella Liebeck, que derrubou café quente no colo e processou, com sucesso, o McDonald's, recebendo quase 3 milhões de dólares de indenização.

Desde então, o Stella Awards existe como uma instituição independente, publicando - e "premiando" - os casos de maior abuso do já folclórico sistema legal norte- americano.

Este ano, os vencedores foram:

5º. Lugar (empatado): Kathleen Robertson, de Austin, Texas, recebeu 780.000,00 US$ de indenização de uma loja de móveis, por ter tropeçado numa criancinha que corria solta pela loja e quebrado o tornozelo. Até aí, quase compreensível, se a criança descontrolada em questão não fosse o próprio filho da sra. Robertson.

5o. lugar (empatado): Terrence Dickinson, de Bristol, Pennsylvania, estava
saindo pela garagem de uma casa que tinha acabado de roubar. Ele não conseguiu abrir a porta da garagem, porque a automação estava com defeito. Não conseguiu entrar de volta na casa porque a porta já tinha fechado por dentro. A família estava de férias e o sr. Dickinson ficou trancado na garagem por oito dias, comendo ração de cachorro e bebendo pepsi de um engradado que encontrou por ali. Ele processou o proprietário da casa, alegando que a situação lhe causou profunda angústia mental.
Recebeu 500.000, 00 US$.

4º. Lugar: Jerry Williams, de Little Rock, Arkansas, foi indenizado com 14.500,00 US$, mais despesas médias, depois de ter sido mordido na bunda pelo beagle do vizinho. O cachorro estava na coleira, do outro lado da cerca, mas ainda assim reagiu com violência quando o Sr. Williams pulou a cerca e atirou repetidamente contra ele com uma espingardinha de chumbo.

3º. Lugar: Um restaurante na Filadélfia foi condenado a pagar US$113.500,00 de indenização a Amber Carson, de Lancaster, Pennsylvania, após ela ter escorregado e quebrado o cóccix. O chão estava molhado porque, segundos antes, a própria Amber Carson havia atirado um copo de refrigerante no seu namorado, durante uma discussão.

2º. Lugar: Kara Walton, de Claymont, Delaware, processou o proprietário de uma casa noturna da cidade vizinha, por ter caído da janela do banheiro e quebrado os dois dentes da frente. Ela estava tentando escapar do bar sem ter que pagar o couvert (de 3,50 US$). Recebeu 12.000,00 US$, mais despesas dentárias.

1o. lugar: o grande vencedor do ano foi o sr. Merv Grazinski, de Oklahoma Cty, Oklahoma. O Sr. Grazinski havia recém comprado um Motorhome Winnebago Automático e estava voltando sozinho de um jogo de futebol, realizado em outra cidade. Na estrada, ele marcou o piloto automático do carro para 100 km/h, abandonou o banco do motorista e foi para a traseira do veículo preparar um café. Quase como era de se esperar, o veículo saiu da estrada, bateu e capotou. O sr. Grazinski processou a Winnebago por não explicar no manual que o piloto automático não permitia que o motorista abandonasse a direção. O júri concedeu a indenização de 1.750.000,00 US$, mais um novo Motorhome Winnebago . A companhia mudou todos os manuais de proprietário a partir deste processo, para o caso de algum outro retardado mental comprar seus carros.

quinta-feira, abril 14, 2005

Entre a Lua Assassina e materiais de escritório

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Nunca falei aqui de Sociedade dos Poetas Mortos, talvez o filme mais importante da minha vida. Foi junto com as músicas da Legião Urbana e após ver esse filme que eu comecei a escrever minhas poesias, daí meus contos, daí meus roteiros e...O resto é filme.

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Escrito por Tom Schulman (que não escreveu mais nada que prestasse, mas mesmo assim levou o Oscar de melhor roteiro original) e dirigido por Peter Weir (O Show de Truman), o filme conta a relação de alunos de um colégio conservador com o novo professor de literatura John Keating (Robin Willians, indicado ao Oscar de melhor ator) que tenta fazer os alunos pensarem por si mesmos e lhes fala a respeito da Sociedade dos Poetas Mortos.

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Lendo o primeiro parágrafo, você não deve confundir "filme mais importante" com "o melhor que já vi". São coisas totalmente díspares. Anos atrás, quando ainda cursava Letras na UERJ, meu professor de teoria da literatura Gustavo Bernardes, abordou o filme e fez uma análise que me pareceu coerente, mas que até hoje não quero pensar muito. Na verdade, eu não revejo Sociedade há uns dez anos, porquê hoje entendo muito mais de cinema do que entendia quando o vi pela primeira vez e não quero perceber que se trata de um filme piegas, ruim ou algo assim. Prefiro guardá-lo como o filme que me tocou, que falou algo no meu coração e fez surgir aquela inquietação, ou melhor, mostrou àquela inquietação como sossegar, nem que fosse momentaneamente.

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Essa semana, eu estava andando na rua com o diskman do meu irmão ( e eu lá tenho grana pra comprar essas paradas de playboy?) e começou a tocar killing Moon do Echo and The Bunnymen. Comecei a refletir sobre a música e como ela se aplicava à minha vida. Daí, fui pra interpretar a música historicamente e de como o rock punk inglês foi influenciado pelo romantismo de poetas como Lord Byron e...Resumindo: cheguei no filme e me veio à mente, uma cena específica.

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Neil Perry (Robert Sean Leonard) é um aluno que começa a descobrir o gosto pelas artes dramáticas. Infelizmente, seu pai já planejou toda sua vida profissional. Em uma parte do filme ele está pesaroso olhando o vazio quando seu colega Knox Overstreet(Josh Charles), o encontra. Perry lhe comunica que aquele dia é o seu aniversário e que seus pais lhe deram o mesmo presente do último ano: um kit de escritório. Nwanda lhe avisa que o kit "quer voar" e Perry, satisfeito com a sugestão? arremessa o kit da sacada onde se encontra.

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Toda a cena é construída através de uma metáfora: o kit de escritório, que representa o futuro que os pais de Perry querem para ele e a vida que ele deve levar se deseja agradá-los mesmo ao custo de sua felicidade. Quando Nwanda (que representa todo o universo fascinante da poesia e das artes) lhe oferece essa decisão, é um ponto de virada para Perry: ele estará disposto a seguir outro caminho, custe o que custar.

Já percebeu que em sua última cena, entre outras coisas, ele está diante de uma janela e olhando para o vazio?

!

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terça-feira, abril 12, 2005

Esse mês

Killing Moon
Echo and the Bunnymen


Under blue moon I saw you
So soon you'll take me
Up in your arms
Too late to beg you or cancel it
Though I know it must be the killing time
Unwillingly mine

Fate
Up against your will
Through the thick and thin
He will wait until
You give yourself to him

In starlit nights I saw you
So cruelly you kissed me
Your lips a magic world
Your sky all hung with jewels
The killing moon
Will come too soon

Fate
Up against your will
Through the thick and thin
He will wait until
You give yourself to him

Under blue moon I saw you
So soon you'll take me
Up in your arms
Too late to beg you or cancel it
Though I know it must be the killing time
Unwillingly mine

Fate
Up against your will
Through the thick and thin
He will wait until
You give yourself to him

Fate
Up against your will
Through the thick and thin
He will wait until
You give yourself to him
You give yourself to him

La la la la la...

terça-feira, abril 05, 2005

HA...Ha...ha...ha...

Coisa engraçada é a despedida. Mal acaba de acontecer e a gente já pensa no reencontro.

domingo, abril 03, 2005

Ontem

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