Como odiar (mais) americanos...

Esse texto está na coluna do Pedro Doria. Dêem uma olhada.

Fervil vive

Publicado no Sobrecarga. Clique aqui e leia lá.

Assassinado com um tiro fatal em 26 de julho de 2004, Fernando Villela (conhecido pelos amigos como Fervil) motivou a criação de uma comunidade no Orkut conhecida como Fervil Vive. A comunidade, composta por amigos e pessoas chocadas com a tragédia, nasceu com o objetivo de ajudar na luta contra a violência.

A primeira iniciativa do grupo será o Cinema da Paz na próxima quinta-feira, 27 de janeiro, às 19h30 no Armazém Digital (Shopping Rio Plaza - antigo Off Price -, Rua General Severiano, 97/ lj. 108). A cerimônia terá a exibição do filme Ônibus 174, de José Padilha, seguida de debate com o co-produtor do filme e ex-capitão do BOPE (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio) Rodrigo Pimentel, a diretora executiva da ONG Mundo Melhor e o sociólogo Paulo Jorge Ribeiro, com o jornalista Rodrigo Fonseca como mediador. A entrada é gratuita, e interessados em entrar em contato com o grupo podem enviar e-mail para contato@fervilvive.org e também visitar o link: transbordei.blogspot.com/2004/12/projetos-do-grupo-fervil-vive.html.

Férias?

Tsc

Cara, ando me sentindo tão...Velho.

Êpa!

Dor de cabeça (cinematográfica)

Definições definitivas

É difícil dar um ponto final. Tanto quanto começar um parágrafo. Na verdade, uma coisa não existe depois da outra, assim que você começa a escrever. Da mesma forma, depois que você respira, a vida é feita de recomeços e de fins. Ou seja, você parte para outros caminhos quando termina outros.

Lógico que isso não é definitivo e nem deveria ser. Às vezes, é possível engatar uma coisa, e ir levando a outra. Mas, quase sempre, quando é algo realmente importante você precisa tomar uma decisão que, dificilmente, permite um caminho de volta.

Nos últimos meses isso rolou comigo. Tenho evitado enxergar que certas coisas estão definidas, independente da minha vontade. Isso foi ruim. Quando você está submetido à uma situação que você não tem mais o controle, você corre o risco de perder o seu. Ando perdendo a linha, criticando de forma indevida, deselegante e falsa, perdendo meu tempo pensando em como coisas tão boas se tornaram ...Nada!

Enfim, ando agindo de uma forma que não é a minha e chega uma hora que definir minhas decisões é fundamental, para me definir como pessoa também.

Mas, isso é passado. Pode ter demorado algum tempo, mas percebo como certas decisões não têm volta. E a vida da gente, é o que fazemos dela. Muitas vezes, isso é afetado pela forma como as pessoas agem com você, mas aconteça o que acontecer, como dizia Sócrates: Sê sincero contigo mesmo.

Porquê a gente pode lamentar muito a atitude dos outros, mas acima de tudo temos que estar em paz com a nossa. Mesmo que não nos leve ao caminho que mais gostaríamos. Mesmo que quisesse que tudo ficasse como era antes. Só posso responder, pelo que faço.

3/01/2005

2005

A essa altura do campeonato, no ano passado, eu estava repetindo pra mim que 2004 seria melhor do que 2003, o pior ano da minha vida. E foi. Se em 2003 eu me perdi, em 2004 eu não me achei, mas me perdi porquê quis e em tudo que fiz, quase tudo fiz caindo de cabeça.

2004 valeu. Valeu muito. Por cada coisinha de cinema que aprendi, pelo meu PRIMEIRO filme que co-dirigi (com a providencial participação de Francisco Almeida), pelas experiências que tive, pelas idéias que apareceram e que fiz questão de concretizar. 2004 foi isso aí...Não foi um ano de realização, mas de dar o primeiro passo. E o primeiro passo é o mais importante.

Tanta coisa errada, tanta bagunça e tanta incerteza na minha vida. E eu aqui, dizendo "foda-se" bem alto na minha cabeça e indo a luta. O próximo filme já está perto de ser filmado, outras idéias já surgem e o ano não podia começar melhor do que começou.

E 2005 vai ser muito melhor. Ô se vai.